A
Verde Engenharia, atualizada com as novas tendências do segmento
construção civil no âmbito de desenvolver divisórias inovadoras e sustentáveis obedecendo
aos critérios desejados pelo cliente e seguindo os padrões da NBR, pesquisou a
multiplicidade de produtos existentes, com o objetivo de encontrar novas
alternativas e usar matérias que causem menor impacto ambiental. Pensando
nisso, apostamos no desenvolvimento de placas compósitas utilizando como matriz
o gesso mineral, material de baixo custo, incombustível, 100% reciclável,
isolante térmico, regulador de higrometria e de fácil montagem. Optando em
analisar as melhores composições como agente de reforço para produzir as
placas, usando os seguintes materiais:
Fibras lignocelulósicas
– a fibra natural escolhida foi o sisal, uma fibra leve,
atóxica, que apresenta alto módulo e resistência específica, custo baixo,
melhoria no desempenho mecânico e térmico.
Grânulos de cortiça
- isolante vibrático, isolante acústico, isolante
térmico, 100% reciclável.
Poliestireno expandido (isopor)
– leve, baixa condutibilidade térmica, resistência
mecânica, baixa absorção de água, resistência mecânica elevada, resistente ao
envelhecimento, fácil manuseio.
Perante estas
escolhas, para iniciar as primeiras análises, a equipe durante a semana buscou
avaliar a quantidade de materiais necessários para o procedimento, criou um
plano financeiro, efetuou pesquisa de preços e condições de compra nas lojas
localizadas em Salvador e Região Metropolitana. Após definição do custo
benefício, comprou às matérias-primas gesso, rolha de cortiça e isopor.
Essa
semana, a Verde Engenharia firmou parceria com o SENAI-BA para uso dos
laboratórios e fornecimento de matérias-primas, contribuindo de forma decisiva
para o Projeto. E diante desse incentivo, a equipe realizou visita exploratória
nos laboratórios do SENAI – Dendezeiros e SENAI – CIMATEC, conversou com
especialistas da área cerâmica, avaliou as condições de alguns equipamentos e
instrumentos de ensaios e tratou de averiguar o melhor local para armazenamento
dos materiais.
Além disso, começamos
as primeiras etapas de preparo para os testes.
1. Moer as fibra de
sisal no moinho de baixa rotação da Mecanofar MF 16.
2. Cortar as rolhas
de cortiça com estilete profissional 18mm com lâmina e depois triturar no
liquidificador Mondial power 2i 350w.
3. Pesar os materiais: isopor,
grânulos de cortiça e fibra de sisal moída.
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Corte e preparação dos grânulos de cortiça. |
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Trituração da fibra |
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Pesagem do poliestireno expandido. |
Os próximos passos serão realizar os testes preliminares, confeccionar os corpos de prova e realizar os ensaios definindo qual dos agentes de reforço iremos produzir as placas.
Até breve!