sábado, 4 de outubro de 2014

Matérias-primas: motivo, obtenção e processo.

A Verde Engenharia, atualizada com as novas tendências do segmento construção civil no âmbito de desenvolver divisórias inovadoras e sustentáveis obedecendo aos critérios desejados pelo cliente e seguindo os padrões da NBR, pesquisou a multiplicidade de produtos existentes, com o objetivo de encontrar novas alternativas e usar matérias que causem menor impacto ambiental. Pensando nisso, apostamos no desenvolvimento de placas compósitas utilizando como matriz o gesso mineral, material de baixo custo, incombustível, 100% reciclável, isolante térmico, regulador de higrometria e de fácil montagem. Optando em analisar as melhores composições como agente de reforço para produzir as placas, usando os seguintes materiais:

Fibras lignocelulósicas – a fibra natural escolhida foi o sisal, uma fibra leve, atóxica, que apresenta alto módulo e resistência específica, custo baixo, melhoria no desempenho mecânico e térmico.
Grânulos de cortiça - isolante vibrático, isolante acústico, isolante térmico, 100% reciclável.
Poliestireno expandido (isopor) – leve, baixa condutibilidade térmica, resistência mecânica, baixa absorção de água, resistência mecânica elevada, resistente ao envelhecimento, fácil manuseio. 

Perante estas escolhas, para iniciar as primeiras análises, a equipe durante a semana buscou avaliar a quantidade de materiais necessários para o procedimento, criou um plano financeiro, efetuou pesquisa de preços e condições de compra nas lojas localizadas em Salvador e Região Metropolitana. Após definição do custo benefício, comprou às matérias-primas gesso, rolha de cortiça e isopor. 

       Essa semana, a Verde Engenharia firmou parceria com o SENAI-BA para uso dos laboratórios e fornecimento de matérias-primas, contribuindo de forma decisiva para o Projeto. E diante desse incentivo, a equipe realizou visita exploratória nos laboratórios do SENAI – Dendezeiros e SENAI – CIMATEC, conversou com especialistas da área cerâmica, avaliou as condições de alguns equipamentos e instrumentos de ensaios e tratou de averiguar o melhor local para armazenamento dos materiais. 

           Além disso, começamos as primeiras etapas de preparo para os testes.

1. Moer as fibra de sisal no moinho de baixa rotação da Mecanofar MF 16.
2. Cortar as rolhas de cortiça com estilete profissional 18mm com lâmina e depois triturar no liquidificador Mondial power 2i 350w.
3. Pesar os materiais: isopor, grânulos de cortiça e fibra de sisal moída.


Corte e preparação dos grânulos de cortiça.
Trituração da fibra

 












       

Pesagem do poliestireno expandido. 
    
           Os próximos passos serão realizar os testes preliminares, confeccionar os corpos de prova e realizar os ensaios definindo qual dos agentes de reforço iremos produzir as placas.

Até breve!

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