A nossa empresa, Verde Engenharia, passou por algumas dificuldades até realizar a entrega do projeto. Como já foi dito em nossa última postagem, o nosso maior problema foi o corte da tampa da primeira bombona que adquirimos, cujo o qual foi feito com a esmerilhadeira, um equipamento que trabalha sob temperaturas altas e que apesar de ter cortado, deixou muitos desníveis e rebarbas na tampa, dificultando a vedação final da mesma e como iriamos abri-la, sem ter tanto trabalho, para limpá-la e inserir a matéria orgânica. Por conta disso fez-se necessário comprar uma nova bombona de tampa rosqueada de 238 L e tivemos o prazo máximo de 4 dias para entregar o novo biodigestor com todas as tubulações e equipamentos.
Etapas
Primeiro biodigestor: não nos aprofundaremos muito na explicação dessa etapa, pois, apesar de termos iniciado a construção do misturador e termos feito o furo inferior, o corte feito na bombona atrapalhou a finalização do projeto, já que a vedação estava sendo nosso maior impasse por conta do corte desnivelado feito na tampa. Pontuando que, quando resolvemos escolher esta bombona para iniciarmos o projeto, fugimos da metodologia que estamos seguindo, e isso também influenciou no crescimento das dificuldades posteriores.
Primeira bombona com a tampa retirada. |
Segundo Biodigestor: aqui nossa equipe já havia trocado a bombona antiga com tampa soldada por uma com tampa rosqueada, como descreve a metodologia. Isso facilita muito a vedação, limpeza e entrada da matéria orgânica.
Segunda bombona com tampa rosqueada. |
Lavamos a bombona (esta servia para armazenar azeitonas) com água e sabão para neutralizar qualquer agente que pudesse influenciar negativamente na fermentação. Desta vez os furos na tampa (para o misturador), na parte inferior (para o dreno) e na superior (para a saída de gás) da bombona foram efetuados com o auxilio de uma furadeira com um serra copo de 25 mm de diâmetro acoplado.
À esquerda, furos superiores; à direita, furo do misturador sendo feito. |
O misturador foi feito com tubos de PVC de 25mm de diâmetro para melhor robustez. Na parte inferior do eixo central utilizamos um tubo com 350 mm e na parte superior, um com 310 mm. Os braços agitadores foram montados com 4 tubos de 200 mm, um tê de PVC conectado à parte inferior, uma cruzeta de ferro galvanizado para a conexão entre as partes superior e inferior e cinco adaptadores soldáveis/rosca. Um flange foi colocado para o giro do misturador e externamente foi feita uma manivela de rotação com dois pedaços de tubo de 200 mm, um com 80 mm, um cotovelo de 90º e dois caps de PVC. Os braços agitadores e os tubos que compõem a manivela foram todos colados com cola de PVC para garantir que não se soltem durante o processo de mistura.
Misturador de PVC. |
Para o dreno inferior, por onde irá sair o nosso biofertilizante, foram utilizadas uma válvula esfera e uma flange, ambas com 25 mm de diâmetro.
Dreno inferior para saída do biofertilizante. |
A saída de gás é composta por um flange, uma união soldável, um tê soldável, válvula esfera soldável e outra roscada, e um adaptador e um redutor roscados (com 20 mm de diâmetro) e dois espigões com rosca de 3/4" e saída 1/8". A foto abaixo mostra, também, como ficou a saída de gás e a manivela já presas na bombona.
Saída de gás e componentes externos superiores presos a bombona. |
Por fim, depois de algumas dificuldades, conseguimos montar nossa bombona quase que completamente. Agora só falta acoplar o manômetro, para controle do gás produzido e um termômetro (feito com um termopar e um multímetro) para ser acoplado externamente na lateral do biodigestor.
Biodigestor anaeróbico. |
Na próxima semana iremos concluir a construção e as analises da matéria orgânica utilizada.
Até breve!
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