Ataque químico
Seu objetivo é permitir a
identificação ou visualização dos contornos de grão e as diferentes fases na
microestrutura. Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da
peça por certo tempo. O reagente causará a corrosão acelerada da superfície. Os
reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes
macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfica
microscópica.
A superfície da amostra, quando
atacada por reagentes específicos, sofre uma série de transformações eletroquímicas
baseadas no processo de óxido-redução, cujo aumento do contraste se deve ás
diferenças de potencial eletroquímico. São formadas células locais onde os
constituintes quimicamente pobres atuam como um ânodo, reagindo com o meio de
ataque de maneira mais intensa que os mais nobres. Uma amostra lixada e polida
está pronta para o exame macro ou microscópico desde que os seus elementos
estruturais possam ser distinguidos uns dos outros, através da diferenciação de
cor, relevo, falhas estruturais como trincas, poros, etc. Ao incidir a luz
sobre a superfície metálica polida há uma reflexão uniforme, de modo que se faz
necessário um contraste para distinguirem-se os detalhes de sua estrutura. Para
o ataque químico são usados soluções aquosas ou alcoólicas de ácidos, bases e
sais, bem como sais fundidos e vapores. O contraste varia em função da
composição química, temperatura e tempo. Pode ser dividido em:
-Macro ataque: Evidencia a
macroestrutura, o qual pode ser observado a olho nu ou através de uma lupa de
baixo aumento.
-Micro ataque: Evidencia a estrutura
íntima do material em estudo, podendo esta ser observada através de um
microscópio metalográfico. Após o ataque químico a amostra deve ser
rigorosamente limpa, para remover os resíduos do processo, através da lavagem
em água destilada, álcool ou acetona, e posteriormente seca através de jato de
ar quente.
Até breve!
Até breve!
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