domingo, 30 de outubro de 2016

Metalografia dos aços

Nós, da equipe Verde Engenharia, conseguimos realizar os testes metalográficos das amostras dos dois aços. Os testes foram realizados no laboratório de Metalografia da Faculdade de Tecnologia Senai CIMATEC, com o auxílio do professor Lucas Nao.
Ambas as amostras foram cortadas e embutidas com baquelite. Em seguida, foram lixadas com lixas de granulometria 180, que é uma lixa mais grossa e depois com lixas de 360 e 600, que possuem granulometria mais fina. Logo após, foi realizado um polimento, na politriz, com alumina.

Lixamento da amostra.

Conseguinte, foram feitos ataques químicos diferentes para cada amostra. Para o aço carbono A36, utilizou-se ataque químico, tendo o NITAL (ácido nítrico e álcool) como reagente. Foi necessário realizar um segundo ataque químico para essa amostra, pois o primeiro ataque não foi suficiente para visualização da microestrutura.
O ataque do aço inox foi feito através de forma eletrolítica, tendo o ácido oxálico como reagente e também foi necessário realizar um segundo ataque.

Amostra de aço inox após ataque químico.

Realizaremos as análises no microscópio durante a semana.

Até breve!

domingo, 23 de outubro de 2016

Corte dos corpos de prova

Nós, da Verde Engenharia, já conseguimos realizar os cortes dos corpos de prova da chapa. Os cortes foram realizados na Faculdade de Tecnologia SENAI Cimatec, na área de mecânica de precisão. Utilizou-se o corte a fio por eletroerosão. 


Fonte: Própria.

Apesar das dificuldades e do atraso  para a realização dos ensaios mecânicos, esperamos os ensaios nas próximas duas sememas.

Ate breve!

sábado, 15 de outubro de 2016

Corte das chapas metálicas

Nós, da Verde Engenharia, já conseguimos realizar os cortes nas chapas metálicas. Precisávamos de chapas com dimensões menores, para posteriormente realizar os cortes do corpos de prova. Os cortes foram realizados na Faculdade de Tecnologia SENAI Cimatec, na área de conformação mecânica. O equipamento utilizado pelo técnico da área foi Esmeril. 

Fonte: Própria.


Apesar das dificuldades e do atraso  para a realização dos ensaios mecânicos, esperamos realizar os cortes e os ensaios nas próximas duas sememas.

Ate breve!

domingo, 9 de outubro de 2016

Corrosão em metais

Hoje, a Equipe Verde Engenharia ira abordar um tema que permeia o nosso projeto: a corrosão em materiais metálicos.

A corrosão é um tipo de deterioração do material geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente aliada aos esforços mecânicos.   O aço oxida quando em contato com gases nocivos ou umidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade. A corrosão produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba perdendo suas qualidades essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc. Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se impraticável sua remoção, sendo, portanto a prevenção e controle as melhores formas de evitar problemas.

Tipos de corrosão:

Corrosão uniforme
Mais comum e facilmente controlável, consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extensão do perfil. É caracterizada pela perda uniforme de massa e consequente diminuição da secção transversal da peça. Esse tipo de corrosão ocorre devido à exposição direta do aço carbono a um ambiente agressivo e à falta de um sistema protetor. Comumente, o sistema protetor pode se romper durante o transporte ou manuseio da peça, devendo ser rapidamente reparado, antes que ocorra a formação de pilhas de ação local ou aeração diferencial.




Prevenção e Controle:    Dependendo do grau de deterioração da peça, pode-se apenas realizar uma limpeza superficial com jato de areia e renovar a pintura antiga. Em corrosões avançadas, deve-se optar pelo reforço ou substituição dos elementos danificados. Em qualquer caso é preciso a limpeza adequada da superfície danificada.

A corrosão uniforme pode ser evitada com a inspeção regular da estrutura e com o uso de ligas especiais como o
aço inoxidável. Sua localização é uma das mais simplificadas e permite que problemas sejam evitados quando se existe serviços de manutenção preventiva.
  
Corrosão galvânica
              
Esse tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem se comportar como eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução. É fácil encontrar esse tipo de contato em construções. A galvanização de parafusos, porcas e arruelas; torres metálicas de transmissão de energia que são inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da inadequação de projetos. Ao lado temos um exemplo do que pode ocorrer do contato de telhas galvanizadas ou de alumínio com a estrutura, da criação de furos nas peças estruturais e fixação das telhas com parafusos galvanizados.


Prevenção e Controle:    Ela é evitada através do isolamento dos metais ou da utilização de ligas com valores próximos na série galvânica. Uma forma muito utilizada é a proteção catódica, que consiste em fazer com que os elementos estruturais se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica com o uso de metais de sacrifício. Dessa forma, a estrutura funcionará como agente oxidante e receberá corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para outros metais. Ao lado, temos um exemplo de esquadria metálica afastada da estrutura por um material isolante.

Corrosão por pontos
              
Altamente destrutivo esse tipo de corrosão gera perfurações em peças sem uma perda notável de massa e peso da estrutura. Pode ser difícil de se detectar quando em estágios iniciais, pois na superfície a degradação é pequena se comparada à profundidade que pode atingir. Ela ocorre normalmente em locais expostos à meios aquosos, salinos ou com drenagem insuficiente. Pode ser ocasionada pela deposição concentrada de materialnocivo ao aço, por pilha de aeração diferencial ou por pequenos furos que possam permitir a infiltração e o alojamento de substâncias líquidas na peça.


Prevenção e Controle:    Para se evitar esse ataque, as peças não devem acumular substâncias na superfície e todos os depósitos encontrados devem ser removidos durante as manutenções. A intervenção deve ser realizada com base no estado em que o processo corrosivo se encontra. Deve-se efetuar a limpeza no local e se a estrutura não estiver comprometida, pode-se cobrir o furo aplicando sobre ele um selante especial.
É importante a experiência do fiscal devido a possibilidade de se necessitar de uma intervenção mais complexa, com reforço da estrutura ou até mesmo substituição de peças.

Corrosão em ranhuras
                    
Todos os defeitos que contenham cantos vivos, locais para depósito de solução aquosa ou exposição do material não protegido, podem vir a apresentar essa corrosão.Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o material oxidado aflora na superfície. Riscos, gretas, pontos parafusados entre outros são enquadrados nesse tema e recebem uma solução semelhante à corrosão por frestas.



Prevenção e Controle: É importante a limpeza da superfície danificada, removendo-se todas as impurezas do local. Por não serem em geral muito degradantes, essas ranhuras podem ser pintadas garantindo a interrupção da corrosão. São conhecidos diversos modos de evitar corrosões, porém, para cada tipo existe um método que melhor se aplica. Em geral, os processos de prevenção exigem investimento financeiro e são realizados com as peças ainda em ambiente industrial. Outros meios, como revestimento, são feitos em obra e também garantem a qualidade da peça.

Fonte:
CESEC/UFPR – Centro de Estudos de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná

 conseguimos autorização para os cortes de prova, e esperamos poder começar os ensaios mecânicos o mais rápido possível;

Ate breve! 
            

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Utilização de reagentes

Ataque químico

          Seu objetivo é permitir a identificação ou visualização dos contornos de grão e as diferentes fases na microestrutura. Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da peça por certo tempo. O reagente causará a corrosão acelerada da superfície. Os reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfica microscópica.

      A superfície da amostra, quando atacada por reagentes específicos, sofre uma série de transformações eletroquímicas baseadas no processo de óxido-redução, cujo aumento do contraste se deve ás diferenças de potencial eletroquímico. São formadas células locais onde os constituintes quimicamente pobres atuam como um ânodo, reagindo com o meio de ataque de maneira mais intensa que os mais nobres. Uma amostra lixada e polida está pronta para o exame macro ou microscópico desde que os seus elementos estruturais possam ser distinguidos uns dos outros, através da diferenciação de cor, relevo, falhas estruturais como trincas, poros, etc. Ao incidir a luz sobre a superfície metálica polida há uma reflexão uniforme, de modo que se faz necessário um contraste para distinguirem-se os detalhes de sua estrutura. Para o ataque químico são usados soluções aquosas ou alcoólicas de ácidos, bases e sais, bem como sais fundidos e vapores. O contraste varia em função da composição química, temperatura e tempo. Pode ser dividido em:

-Macro ataque: Evidencia a macroestrutura, o qual pode ser observado a olho nu ou através de uma lupa de baixo aumento.


-Micro ataque: Evidencia a estrutura íntima do material em estudo, podendo esta ser observada através de um microscópio metalográfico. Após o ataque químico a amostra deve ser rigorosamente limpa, para remover os resíduos do processo, através da lavagem em água destilada, álcool ou acetona, e posteriormente seca através de jato de ar quente.

Até breve!