quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Apresentação do Projeto Integrador

Nós, da Verde Engenharia, iremos nos apresentar amanhã, o projeto desenvolvido ao longo do semestre. O nosso trabalho aborda a seguinte temática: Viabilidade de reutilização de chapas de aço ASTM A-36 com tratamento anticorrosivo para projeto de piso de passarelas: Um estudo de caso na passarela da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec.

Esperamos vocês. Até amanha!

domingo, 11 de dezembro de 2016

Galvanização e revestimento orgânico

Galvanização 

O processo de galvanização foi realizado gratuitamente na empresa Gametal Galvanização e Metalurgia, que se localiza em Lauro de Freitas\BA. O serviço foi executado com base na norma ABNT NBR 6323 – Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido – Especificação. Foram utilizados três corpos de prova com dimensões 100 mm x 60 mm x 4mm e foram feitos furos de cinco mm na parte superior dos corpos, para que pudessem ser presas e receber os banhos do processo galvanização (figura x).  Eles foram previamente lixados manualmente, para garantir uma melhor interação metalúrgica entre o zinco fundido e o aço. Após a imersão a quente, foi realizado na empresa, o teste que mede a espessura da camada de zinco da peça, aonde obtém-se uma estimativa da vida útil do aço galvanizado a partir deste resultado.


Corpos de prova.

 Iremos buscar os corpos galvanizados nesta semana. Postaremos os resultados aqui em breve.



Revestimento orgânico com tinta 

O material utilizado no processo de revestimento foi doado por um dos componentes da equipe. Os três corpos de prova possuíam as mesmas dimensões utilizadas para o processo de galvanização. A tinta utilizada foi a Intertuf 262 – Epóxi anticorrosivo tolerante à superfície com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), de cor vermelha e o método de aplicação foi por trincha. Antes da pintura, a preparação da peça foi feita com o uso de solvente, aonde a mesma recebeu limpeza superficial com o auxílio de estopa, conforme a norma ABNT NBR 15239 - Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas e a ABNT NBR 15158 - Limpeza de superfícies de aço por compostos químicos. A limpeza tem por finalidade a remoção de óleos, graxas e contaminantes. Foram feitas duas camadas de tinta, com intervalos de aplicação de uma hora. Para acelerar o processo de secagem da tinta, os corpos foram colocados em estufa à 30 ºC durante este período. 

Corpos pintados.


Iremos realizar o ensaio de corrosão nesta semana.

Até breve!


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Galvanização

Um dos requisitos que a Equipe Verde Engenharia deverá cumprir é o da realização de um tratamento de prevenção da corrosão no material metálico escolhido para a passarela. Diante de diversas alternativas existentes, uma das escolhas foi a galvanização.

A galvanização

Devido à problemática da corrosão afetar as estruturas de aço e ferro, causando uma grande perda desses materiais, o químico francês J.P. Malouin apresentou ao mundo, em 1742, o primeiro processo de galvanização.
Segundo Gentil (1994), a corrosão tem acarretado no cotidiano uma série de problemas, seja na construção civil, nos rompimentos de adutoras de água, nas explosões de caldeiras, nos automóveis etc. A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente, aliada ou não a esforços mecânicos.
O processo de galvanização consiste no recobrimento de aços com uma camada de zinco hexagonal ou de suas ligas, principalmente de ferro-zinco (ROBERGE, 1999; USIMINAS, 1981). O revestimento com zinco prolonga a vida útil dos produtos que utilizam esta proteção, contribuindo para a conservação dos recursos naturais, como minério de ferro e energia. Os aços revestidos com zinco vêm sendo utilizados há mais de cem anos, sendo expostos a diversos ambientes corrosivos.

Figura. Mecanismo de proteção da camada de zinco aplicada sobre peças de aço.

Fonte: http://www.lmc.ep.usp.br/people/valdir/pef5736/corrosao/PROTE%C3%87%C3%83OCORROS%C3%83O.html
           
Segundo Paranhos (2010), o zinco possui maior potencial de oxidação que o ferro. Portanto, quando ambos forem colocados em meio eletrolítico, o zinco atuará como ânodo e o ferro como cátodo. De maneira geral, essa é a característica usada para prevenção à corrosão das estruturas de aço por meio do zinco. Caso a barreira de zinco mantenha-se contínua, a mesma evitará que o oxigênio e a água entre em contato com o aço, inibindo, portanto, a sua oxidação.
A galvanização permite, ainda, que as estruturas revestidas possam ser pintadas, dando maior resistência à corrosão às mesmas, pois a barreira de tinta retarda a reação do zinco com o meio (STRAVOS, 1987).
Existem dois processos diferenciados para a produção dos aços galvanizados: a eletrogalvanização ou galvanização eletrolítica, e a galvanização por imersão a quente. O processo de eletrogalvanização ocorre a frio. A estrutura de aço é submetida a uma temperatura de 50°C, durante a deposição do zinco. Durante a prática, o zinco é transferido de um ânodo para a chapa de aço carregada negativamente. Utiliza-se equipamentos eletrointensivos e aplica a camada de zinco em apenas uma das faces da chapa de aço, de modo que se possa controlar a espessura do revestimento.  Essa prática garante à estrutura a manutenção de suas propriedades mecânicas (PARANHOS, 2010). Já a galvanização por imersão a quente consiste na passagem da peça de aço por um banho de zinco fundido, revestindo ambas as faces da chapa. Esse banho é feito à temperatura de 460°C e o zinco adere à superfície do aço por meio da formação de uma camada de liga Fe-Zn, sobre a qual aplica-se uma camada de zinco puro quando a peça é retirada do banho.

Estrutura de ferro sendo galvanizada por imersão a quente.



Fonte: http://www.infoescola.com/quimica/galvanizacao/





Sequenciamento do processo de produção do aço eletrogalvanizado.


Fonte: http://www.usiminas.com/wp-content/themes/usiminas/assets/images/bg4-eletrogalvanizados.png

A SUSTENTABILIDADE DA GALVANIZAÇÃO
O processo de galvanização é uma atividade altamente sustentável e ecológica por diversos fatores. Segundo o Portal da Galvanização, estima-se que os custos com corrosão representem cerca de 4% do PIB das nações industrializadas. A galvanização garante, ao material revestido, uma maior durabilidade em diversos ambientes e, consequentemente, o consumo de aço e ferro. O zinco, material utilizado no processo, tem 30% de seu consumo no mundo proveniente de fontes recicladas.
O aço galvanizado é aplicado em várias áreas, como a produção de automóveis, placas de sinalização de ruas, tubulações, ferragens, construções civis, dentre outros. Essa aplicabilidade mostra a sua importância para a fabricação/construção de diversos produtos, que demandam uma grande quantidade de matérias-primas.
É preciso levar em consideração diversos fatores antes da aplicação da galvanização, tais como a categoria de corrosividade do ambiente; custo inicial de aplicação do revestimento por peça; vida do revestimento antes de qualquer manutenção; custo da manutenção do revestimento; custos da paralisação para se efetuar a manutenção.
Portanto, a análise desses fatores junto a esta atividade, além de diminuir o consumo das matérias-primas necessárias para sua fabricação, reduz ainda mais o impacto ambiental, pois sua produção, argumentam os defensores da tecnologia, é racional em consumo de energia e, além disso, provoca baixa ou nenhuma emissão de CO2 nos processos siderúrgicos mais modernos.
           
REFERÊNCIAS
Disponível em:
<http://www.lmc.ep.usp.br/people/valdir/pef5736/corrosao/PROTE%C3%87%C3%83OCORROS%C3%83O.html>. Acesso em: 23 nov. 2016.

Disponível em:
<http://www.icz.org.br/portaldagalvanizacao/galvanizacao-sustentabilidade.php>.
Acesso em: 23 nov. 2016.

Disponível em:
<http://www.icz.org.br/portaldagalvanizacao/galvanizacao-consideracoes-iniciais.php>. Acesso em: 23 nov. 2016.


Disponível em:
<http://www.galvanizeit.org/hot-dip-galvanizing/what-is-hot-dip-galvanizing-hdg>. Acesso em: 23 nov. 2016.


GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1994

PARANHOS, Paranhos, R. M. V. – AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO ATMOSFÉRICA DE AÇOS FOSFATIZADOS E PINTADOS PARA APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (2002).

ROBERGE, P. R. – Handbook of Corrosion Engineering. THE Mc-GRAW-HILL COMPANIES. New York, pp, 1139, 1999.

STRAVOS, A. J., GAMBRELL,J.W., Hot dip coatings, Metals Handbook, v.13, ed.9, p.432-445, 1987

USIMINAS, suplemento 15, fev. 2000. Aços galvanizados, posição no Brasil e no mundo. Atualidades siderúrgicas. Minas Gerais.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ensaio de Tração

A equipe Verde Engenharia realizou o ensaio de tração do aço A 36 e aço inox 304 no laboratório de Ensaios Mecânicos da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec.


Ensaio de tração - aço A 36

Segundo Ângelo (2007), o ensaio de tração “consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um corpo de prova especifico até a ruptura. ”. Neste tipo de ensaio, deve se levar em conta a precisão do equipamento, a velocidade do ensaio e o material, pois é analisada a deformação do material para cada carga aplicada pela máquina no eixo longitudinal. Com os resultados obtidos neste ensaio, pode-se traçar a curva de tensão-deformação e lograr o comportamento elástico, limite de proporcionalidade, limite de elasticidade, módulo de resiliência, coeficiente de Poisson, módulo de elasticidade transversal, comportamento plástico, limite de escoamento, limite de resistência à tração, limite de ruptura e tipo de fratura.

Como possuímos dois materiais, realizamos alguns ensaios mecânicos para compará-los e definirmos o que mais se adequa à necessidade do projeto, como material estrutural para chapas de passarela.

Em breve, traremos os resultados dos ensaios e o material escolhido. 

Até a próxima semana! 

domingo, 6 de novembro de 2016

Problemas com os ensaios mecânicos

Nós, da Verde Engenharia, estamos enfrentando problemas para a realização dos ensaios de tração e flexão dos corpos de prova. Tentamos realizar os ensaios segunda (dia 31) porém, a máquina universal de ensaios apresentou problemas.Tentaremos realizar os ensaios amanha.


Até breve!

domingo, 30 de outubro de 2016

Metalografia dos aços

Nós, da equipe Verde Engenharia, conseguimos realizar os testes metalográficos das amostras dos dois aços. Os testes foram realizados no laboratório de Metalografia da Faculdade de Tecnologia Senai CIMATEC, com o auxílio do professor Lucas Nao.
Ambas as amostras foram cortadas e embutidas com baquelite. Em seguida, foram lixadas com lixas de granulometria 180, que é uma lixa mais grossa e depois com lixas de 360 e 600, que possuem granulometria mais fina. Logo após, foi realizado um polimento, na politriz, com alumina.

Lixamento da amostra.

Conseguinte, foram feitos ataques químicos diferentes para cada amostra. Para o aço carbono A36, utilizou-se ataque químico, tendo o NITAL (ácido nítrico e álcool) como reagente. Foi necessário realizar um segundo ataque químico para essa amostra, pois o primeiro ataque não foi suficiente para visualização da microestrutura.
O ataque do aço inox foi feito através de forma eletrolítica, tendo o ácido oxálico como reagente e também foi necessário realizar um segundo ataque.

Amostra de aço inox após ataque químico.

Realizaremos as análises no microscópio durante a semana.

Até breve!

domingo, 23 de outubro de 2016

Corte dos corpos de prova

Nós, da Verde Engenharia, já conseguimos realizar os cortes dos corpos de prova da chapa. Os cortes foram realizados na Faculdade de Tecnologia SENAI Cimatec, na área de mecânica de precisão. Utilizou-se o corte a fio por eletroerosão. 


Fonte: Própria.

Apesar das dificuldades e do atraso  para a realização dos ensaios mecânicos, esperamos os ensaios nas próximas duas sememas.

Ate breve!

sábado, 15 de outubro de 2016

Corte das chapas metálicas

Nós, da Verde Engenharia, já conseguimos realizar os cortes nas chapas metálicas. Precisávamos de chapas com dimensões menores, para posteriormente realizar os cortes do corpos de prova. Os cortes foram realizados na Faculdade de Tecnologia SENAI Cimatec, na área de conformação mecânica. O equipamento utilizado pelo técnico da área foi Esmeril. 

Fonte: Própria.


Apesar das dificuldades e do atraso  para a realização dos ensaios mecânicos, esperamos realizar os cortes e os ensaios nas próximas duas sememas.

Ate breve!

domingo, 9 de outubro de 2016

Corrosão em metais

Hoje, a Equipe Verde Engenharia ira abordar um tema que permeia o nosso projeto: a corrosão em materiais metálicos.

A corrosão é um tipo de deterioração do material geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente aliada aos esforços mecânicos.   O aço oxida quando em contato com gases nocivos ou umidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade. A corrosão produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba perdendo suas qualidades essenciais, tais como resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc. Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados, torna-se impraticável sua remoção, sendo, portanto a prevenção e controle as melhores formas de evitar problemas.

Tipos de corrosão:

Corrosão uniforme
Mais comum e facilmente controlável, consiste em uma camada visível de óxido de ferro pouco aderente que se forma em toda a extensão do perfil. É caracterizada pela perda uniforme de massa e consequente diminuição da secção transversal da peça. Esse tipo de corrosão ocorre devido à exposição direta do aço carbono a um ambiente agressivo e à falta de um sistema protetor. Comumente, o sistema protetor pode se romper durante o transporte ou manuseio da peça, devendo ser rapidamente reparado, antes que ocorra a formação de pilhas de ação local ou aeração diferencial.




Prevenção e Controle:    Dependendo do grau de deterioração da peça, pode-se apenas realizar uma limpeza superficial com jato de areia e renovar a pintura antiga. Em corrosões avançadas, deve-se optar pelo reforço ou substituição dos elementos danificados. Em qualquer caso é preciso a limpeza adequada da superfície danificada.

A corrosão uniforme pode ser evitada com a inspeção regular da estrutura e com o uso de ligas especiais como o
aço inoxidável. Sua localização é uma das mais simplificadas e permite que problemas sejam evitados quando se existe serviços de manutenção preventiva.
  
Corrosão galvânica
              
Esse tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem se comportar como eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução. É fácil encontrar esse tipo de contato em construções. A galvanização de parafusos, porcas e arruelas; torres metálicas de transmissão de energia que são inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da inadequação de projetos. Ao lado temos um exemplo do que pode ocorrer do contato de telhas galvanizadas ou de alumínio com a estrutura, da criação de furos nas peças estruturais e fixação das telhas com parafusos galvanizados.


Prevenção e Controle:    Ela é evitada através do isolamento dos metais ou da utilização de ligas com valores próximos na série galvânica. Uma forma muito utilizada é a proteção catódica, que consiste em fazer com que os elementos estruturais se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica com o uso de metais de sacrifício. Dessa forma, a estrutura funcionará como agente oxidante e receberá corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para outros metais. Ao lado, temos um exemplo de esquadria metálica afastada da estrutura por um material isolante.

Corrosão por pontos
              
Altamente destrutivo esse tipo de corrosão gera perfurações em peças sem uma perda notável de massa e peso da estrutura. Pode ser difícil de se detectar quando em estágios iniciais, pois na superfície a degradação é pequena se comparada à profundidade que pode atingir. Ela ocorre normalmente em locais expostos à meios aquosos, salinos ou com drenagem insuficiente. Pode ser ocasionada pela deposição concentrada de materialnocivo ao aço, por pilha de aeração diferencial ou por pequenos furos que possam permitir a infiltração e o alojamento de substâncias líquidas na peça.


Prevenção e Controle:    Para se evitar esse ataque, as peças não devem acumular substâncias na superfície e todos os depósitos encontrados devem ser removidos durante as manutenções. A intervenção deve ser realizada com base no estado em que o processo corrosivo se encontra. Deve-se efetuar a limpeza no local e se a estrutura não estiver comprometida, pode-se cobrir o furo aplicando sobre ele um selante especial.
É importante a experiência do fiscal devido a possibilidade de se necessitar de uma intervenção mais complexa, com reforço da estrutura ou até mesmo substituição de peças.

Corrosão em ranhuras
                    
Todos os defeitos que contenham cantos vivos, locais para depósito de solução aquosa ou exposição do material não protegido, podem vir a apresentar essa corrosão.Por seu tamanho diminuto, as ranhuras muitas vezes passam despercebidas em manutenções e se tornam visíveis somente quando o material oxidado aflora na superfície. Riscos, gretas, pontos parafusados entre outros são enquadrados nesse tema e recebem uma solução semelhante à corrosão por frestas.



Prevenção e Controle: É importante a limpeza da superfície danificada, removendo-se todas as impurezas do local. Por não serem em geral muito degradantes, essas ranhuras podem ser pintadas garantindo a interrupção da corrosão. São conhecidos diversos modos de evitar corrosões, porém, para cada tipo existe um método que melhor se aplica. Em geral, os processos de prevenção exigem investimento financeiro e são realizados com as peças ainda em ambiente industrial. Outros meios, como revestimento, são feitos em obra e também garantem a qualidade da peça.

Fonte:
CESEC/UFPR – Centro de Estudos de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná

 conseguimos autorização para os cortes de prova, e esperamos poder começar os ensaios mecânicos o mais rápido possível;

Ate breve! 
            

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Utilização de reagentes

Ataque químico

          Seu objetivo é permitir a identificação ou visualização dos contornos de grão e as diferentes fases na microestrutura. Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da peça por certo tempo. O reagente causará a corrosão acelerada da superfície. Os reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfica microscópica.

      A superfície da amostra, quando atacada por reagentes específicos, sofre uma série de transformações eletroquímicas baseadas no processo de óxido-redução, cujo aumento do contraste se deve ás diferenças de potencial eletroquímico. São formadas células locais onde os constituintes quimicamente pobres atuam como um ânodo, reagindo com o meio de ataque de maneira mais intensa que os mais nobres. Uma amostra lixada e polida está pronta para o exame macro ou microscópico desde que os seus elementos estruturais possam ser distinguidos uns dos outros, através da diferenciação de cor, relevo, falhas estruturais como trincas, poros, etc. Ao incidir a luz sobre a superfície metálica polida há uma reflexão uniforme, de modo que se faz necessário um contraste para distinguirem-se os detalhes de sua estrutura. Para o ataque químico são usados soluções aquosas ou alcoólicas de ácidos, bases e sais, bem como sais fundidos e vapores. O contraste varia em função da composição química, temperatura e tempo. Pode ser dividido em:

-Macro ataque: Evidencia a macroestrutura, o qual pode ser observado a olho nu ou através de uma lupa de baixo aumento.


-Micro ataque: Evidencia a estrutura íntima do material em estudo, podendo esta ser observada através de um microscópio metalográfico. Após o ataque químico a amostra deve ser rigorosamente limpa, para remover os resíduos do processo, através da lavagem em água destilada, álcool ou acetona, e posteriormente seca através de jato de ar quente.

Até breve!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Normatização

        Dado às adversidades para realização da analise metalográfica dos materiais que utilizaremos fizemos uma pesquisa detalhada sobre as normas para caracterização de materiais. Em que nos é fornecido o procedimento e dimensões que os corpos de provas devem possuir. Em que serão citadas abaixo:

Para o ensaio de tração foi encontradas as normas NBR-6152 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, e a ASTM E 8M da American Society for Testing and Materials - ASTM. 
Para o ensaio flexão, encontrou-se as normas ASTM E 812, E 855, em que deve ser realizado onde se tem um cutelo com variação nas dimensões dos corpos de provas.
O ensaio de impacto que é dado pela norma ASTM E 23, aplicada aos materiais metálicos polida.
E ensaio de dureza que é um ensaio em que se produz uma impressão microscópica na peça para avaliar o quanto ele é perfurado e assim determinar a sua dureza, procedimento baseado nas normas ABNT NBR-6672 e ASTM E92-82.


Até breve!

domingo, 18 de setembro de 2016

Ensaios metalográficos

Como foi dito semana passada, faremos ensaios metalográficos para saber qual a composição, estrutura e características do material que constitui as chapas. Este tipo de ensaio, além da análise química e dos ensaios mecânicos, faz parte do controle estrutural do material que formara as chapas metálicas para construção da passarela.
O exame metalográfico procura relacionar a estrutura íntima do material às propriedades físicas, ao processo de fabricação e pode ser dividido em macrográfico e micrográfico.Através da análise macrográfica, é possível realizar um exame a olho nu ou com pouca ampliação (até 50X) o aspecto de uma superfície após devidamente polida e atacada por um reagente adequado. Com os resultados, tem-se uma ideia do conjunto, referente à homogeneidade do material, a distribuição e natureza das falhas, impureza e ao processo de fabricação, qualidade de solda profundidade de tratamentos térmicos entre outras características.Já a análise micrográfica consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio, permitindo observar a granulação do material, a natureza, forma, quantidade e distribuição dos diversos constituintes.

A equipe está se empenhando, e esperamos trazer os resultados das análises metalográficas na próxima semana.

Até breve!


domingo, 11 de setembro de 2016

As próximas etapas!

Nós, da empresa Verde Engenharia, conseguimos algumas chapas metálicas usadas e que não teriam mais utilidade, na própria instituição de ensino que contratou o projeto. Como já serviram para outros projetos de construção, apresentam sinais claros de corrosão. Já possuímos a autorização para o uso das mesmas e iremos transporta-las para um laboratório, da própria instituição. 


Fotos das chapas. Fonte: Própria.

Devido ao grande numero de chapas e ao desconhecimento quanto ao tipo de aço, faremos análises químicas e metalográficas para saber qual a composição, estrutura e características do material que constitui a chapa, através de ensaio macrográfico e micrográfico.  Em seguida, realizaremos ensaios mecânicos para determinar os parâmetros de comportamento do material.

Inicialmente, serão feitos os seguintes ensaios:
  • Tração;
  • Flexão;
  • Impacto e
  • Dureza..
          
Até breve!

sábado, 3 de setembro de 2016

O projeto solicitado


 Nós somos Engenheiras e Engenheiros da empresa Verde Engenharia, uma empresa iniciante no ramo de projetos de estruturas que foi procurada por uma Instituição de Ensino para projetar as chapas metálicas que serão utilizadas numa passarela que conecta dois pavimentos vizinhos através de andares superiores. A passarela já se encontra construída no local, porém deverá ter em breve o seu piso de madeira substituído por chapas metálicas nas mesmas dimensões. As chapas deverão ser projetadas para suportar as solicitações frequentes decorrentes da constante circulação de pessoas entre os dois pavimentos. Os cálculos dos esforços mecânicos na chapa devem levar em consideração a geométrica da passarela. Duas premissas foram estabelecidas pela instituição contratante: a chapa deve ser feita em material metálico, de origem de reciclo, em substituição às chapas de madeira que existem atualmente no local. A chapa deverá ter tratamento para que seja resistente à corrosão, intempere esta, bastante recorrente no local.

Fotografia da passarela. Fonte: Verde Engenharia.


A instituição de ensino deseja que as placas obedeçam aos seguintes requisitos:
  • Placas mais leves;
  • Leveza;
  • Suporte as solicitação decorrente do fluxo de pessoas;
  • Sejam utilizados materiais metálicos reciclados;
  • Seja feito tratamento para prevenção de corrosão.
     
     A equipe Verde Engenharia já esta se empenhando para conseguir os materiais metálicos reciclados. Na próxima semana, traremos um panorama sobre estes materiais e quais os próximos passos a seguir. 

Até breve!

domingo, 28 de agosto de 2016

A equipe Verde Engenharia e o Projeto Integrador III


Somos estudantes de engenharia de materiais da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec, engenheiros da empresa fictícia Verde Engenharia,  e orientados pelo Prof. Lucas Nao, realizaremos o nosso terceiro projeto integrador. O projeto, que culmina com a apresentação de um trabalho interdisciplinar, deverá abranger, no mínimo, as disciplinas  Materiais Metálicos, Resistência dos materiais I e Metodologia da Pesquisa.

A equipe é composta pelos seguintes alunos:

Aline Bárbara Santos do Amaral;
Isa Moreira da Silva Santos;
Leonardo Bruno de Almeida Silva;
Marcus Vinicius Badaró de Oliveira Ribeiro;
Paulo Vitor Pereira Massaranduba;
Silvonei Silva Almeida e
Wagner Zampar Jorge.

O nosso objetivo é projetar e fabricar, completamente em materiais metálicos reciclados, uma chapa para piso de passarela que seja leve, mas que suporte as solicitações decorrente do fluxo de pessoas, e que possua um tratamento para a prevenção da corrosão.

No decorrer da realização do projeto, deveremos desenvolver as seguintes habilidades:
  • Calcular forças axiais, esforços cortantes e momentos fletores;
  • Calcular centroides de áreas e de volumes de geometrias simples;
  • Calcular momentos de inércia de chapas planas simples;
  • Determinar forças de atrito e seus coeficientes;
  • Selecionar materiais metálicos a partir da sua aplicação;
  • Utilizar ensaios para caracterização das propriedades dos materiais;
  • Reconhecer as características e aplicações dos materiais Metálicos;
  • Avaliar materiais metálicos através das propriedades mecânicas apresentadas por eles;
  • Utilizar métodos e técnicas de pesquisa e características da comunicação científica para a construção do relatório final do trabalho;
  • Utilizar adequadamente as normas técnicas da ABNT (NBR 14724, NBR 6023, NBR10520 e NBR 6028) para apresentação do trabalho.

Utilizaremos o blog para realizar postagens semanais sobre o andamento do nosso projeto.

Até breve!