sábado, 18 de abril de 2015

Definição do tipo de matéria orgânica e critérios para escolha

A nossa equipe Verde Engenharia começou essa semana os ensaios térmicos que estão sendo realizados nas matérias orgânicas e posteriormente serão detalhados com as informações dos ensaios. Mas antes disso nossa equipe vem sanar dúvidas que algumas pessoas podem ter como por exemplo: ''O que é a matéria orgânica?" "Porque usar a matéria orgânica?".
Para responder perguntas como essas, vamos entender primeiro o conceito de matéria orgânica.
Matéria orgânica são os restos, dos seres vivos (plantas, animais, etc). Também é matéria que deriva do que em algum momento foi um organismo vivo. É matéria decomposta ou em decomposição, composta essencialmente de compostos de carbono. Para que se forme matéria orgânica, o carbono se associa ao oxigênio e ao hidrogênio. Por vezes, outros elementos podem se associar aos compostos de carbono, como enxofre ou glicose. O húmus é uma parte dos elementos não-vivos da matéria orgânica. Os elementos vivos, cerca de 3% da matéria orgânica, são provenientes das raízes de plantas, minhocas, formigas, ácaros, bactérias e fungos. Os outros 94% são de elementos não-vivos como restos de plantas em diferentes estágios de decomposição e húmus. É dela que os seres vivos obtêm alimento. Outro nome que pode ser dado a matéria orgânica é húmus.
Tendo esse conhecimento podemos entrar no assunto da biodigestão ou digestão anaeróbica. 
A biodigestão ou digestão anaeróbia é um processo pelo qual  bactérias anaeróbias (que se desenvolvem em ambientes sem de oxigênio), através da fermentação, transformam matéria orgânica (restos de plantas, dejetos de animais, restos de alimentos e efluentes das indústrias) em biogás (metano e gás carbônico) e fertilizantes.
Essa é a função do nosso biodigestor: deixar um sistema o mais perfeito possível para que ocorra essa fermentação nas condições "exigidas" pelas bactérias anaeróbicas.



Então, entende-se a necessidade da matéria orgânica para alimentar o biodigestor. O cliente da nossa equipe é a Cantina do Senai Cimatec, na qual não se encontram animais, e como o intuito do projeto é ser biosustentável, atendendo a necessidade especifica do cliente, não faria sentido coletarmos dejetos de animais fora da Cantina para alimentar o biodigestor. Com isso nosso projeto visa reaproveitar os restos de alimentos descartados diariamente pela Cantina. Alimentos esses como: cascas de mamão, cascas de banana, quiabo, pepino, manga, abacaxi, alface, etc.


Os ensaios térmicos que estão sendo realizados são justamente dentre outras utilidades, para analisar a quantidade de oxigênio existente em cada alimento, para analisar por cálculos, quais tipos de alimentos vão ser fermentados mais rápido e quais podem "prejudicar" o funcionamento do biodigestor com intuito de melhor aproveitamento possível do nosso projeto.

Em breve estaremos dando mais noticias do andamento do nosso projeto.

Até breve!

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