segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Tipos de revestimentos anticorrosivos para aço carbono.

Hoje a empresa Verde Engenharia vem explanar para vocês, leitores assíduos do nosso blog, a necessidade de revestimento anticorrosivo para a comporta. Para aqueles que nos acompanham, sabem que utilizaremos aço carbono nesse novo projeto. Devido a esse fato há uma grande possibilidade de ocorrer corrosão em algumas partes da comporta, por se tratar de um material metálico de fácil corrosão quando exposto a alguns fluidos como água o processo é acelerado. Assim, surgiu a necessidade de usarmos algum tipo de revestimento para não ser necessário a troca do material escolhido, sem perder a qualidade nem elevar os custos.

Visando essa possibilidade é preciso selecionar o melhor tipo de revestimento levando em conta o custo, a qualidade, a aplicação e aderência do material. Sendo assim, temos tais possibilidades: revestimentos metálicos, revestimentos não-metálicos inorgânicos e revestimentos orgânicos. 
  • Revestimentos Metálicos: consistem na interposição de uma película metálica entre o meio corrosivo e o metal que se quer proteger. Os processos mais comuns são: 
  1. Cladização;
  2. Reposição por imersão a quente;
  3. Metalização;
  4. Eletrodisposição;
  5. Deposição Química.
  • Revestimentos Não Metálicos Inorgânicos: consiste do mesmo objetivo do revestimento metálico porem utiliza-se uma película não metálica inorgânica. Os mais comuns são:
  1. Anodização;
  2. Cromatização;
  3. Fosfatização;
  4. Revestimento com Argamassa de Cimento;
  5. Revestimento com Vidro;
  6. Revestimento com Esmalte Vítreo;
  7. Revestimento com Material Cerâmico.
  • Revestimentos Orgânicos: consiste na interposição de uma camada de natureza orgânica entre a superfície metálica e o meio corrosivo. Os principais revestimentos orgânicos são os seguintes:
  1. Pintura Industrial;
  2. Revestimento com borrachas;
  3. Revestimento anticorrosivo a base de grafeno (verniz negro).
Nós ainda estamos em fase de pesquisa de preço e melhor aplicabilidade do revestimento para utilizarmos em nossa comporta. Em breve vamos compartilhar nossa melhor escolha com vocês!

Até Breve!

domingo, 30 de agosto de 2015

Escolha do material da comporta

Dando seguimento as atualizações do nosso blog, viemos falar agora sobre a escolha do material que será utilizado para produção da nossa comporta.
Após uma série de pesquisas, encontramos uma empresa chamada ORBINOX, que é uma empresa presente em mais de 70 países, conta com mais de 45 anos de experiência, desenvolvendo, fabricando e distribuindo válvulas de guilhotina, comportas, dampers e equipamentos hidromecânicos. Com base em pesquisas já feitas pela mesma, encontramos manuais de como fazer uma comporta. Nos materiais de pesquisa desta empresa podemos constatar que a mesma utiliza aço inoxidável para produção da comporta. A empresa Fontaine, canadense, também produz comportas de aço inoxidável. Esse tipo de material após mais consultas, foi diagnosticado por nós, da empresa Verde Engenharia, como um material excelente para tal produção. Vamos citar abaixo as características desse material, para que possam entender o por quê, dele ser escolhido por muitas empresas, para produção de comportas.
O aço inoxidável é uma liga de ferro e crómio, podendo conter níquel e outros elementos, que apresenta propriedades físico-químicas superiores ao aço comum, sendo a alta resistência a oxidação atmosférica, a sua principal característica. Esses elementos, em especial o crómio, apresenta excelente resistência à corrosão. Isto é, o crómio presente na liga, oxida-se em contato com oxigênio do ar, formando uma película, muito fina e estável, de óxido de crómio, que se forma na superfície exposta ao meio. Ela é denominada camada passiva e tem como função, proteger a superfície do aço contra processos corrosivos. Esta película é aderente e impermeável, isolando o metal abaixo dela, do meio agressivo.
Porém, nosso projeto tem que visar. não apenas a qualidade, como também o custo benefício. Sabemos que o aço inoxidável é mais caro que o aço carbono, porém, no que se trata no contexto geral, ele sai mais barato pela manutenção que o aço carbono necessita por conta da oxidação. Então, nossa empresa resolveu usar o aço carbono como material de produção da comporta, e iremos revesti-lo para evitar a corrosão. Algo que tenha custo-benefício relevante e não fique muito atrás do aço inoxidável.
Uma grande vantagem do aço carbono é a possibilidade da chamada têmpera seletiva, um tratamento térmico diferenciado no fio. De acordo com o padrão AISI, os aços carbono simples são classificados iniciando-se com o número 10, e tendo nos números subsequentes a porcentagem de carbono na liga. Assim, entende-se que o aço 1095 tenha aproximadamente 0,95% de Carbono em sua composição.

Mais para frente detalharemos o tipo de revestimento que iremos usar. Mas de antemão, podemos dizer que esse tipo de revestimento pode ser feito com tintas, esmaltes, óxidos e metais. Visaremos sempre o menor custo, sem tirar a importância da qualidade do mesmo. Em breve retornaremos ao nosso blog com mais informações para vocês ficarem por dentro do andamento de nosso projeto.


Até Breve!

domingo, 23 de agosto de 2015

O que é uma comporta?

Como mencionado na última postagem, a Verde Engenharia recebeu a proposta da prefeitura do interior do Estado de projetar uma comporta, portanto, resolvemos explicar aos nossos leitores o que é o nosso principal objeto de projeto: a comporta.

As comportas são portas utilizadas nas canalizações de descarga de pequenas barragens, de reservatórios e de certas unidades das estações de tratamento de água. Situam-se na extremidade do montante dessas tubulações, rente à face molhada da parede dos referidos depósitos. O emprego das comportas de sentido único de fluxo para descarga horizontal de instalações hidráulicas sob pressão atmosférica representa segurança e eficiência, por possuírem excelente estanqueidade. Atualmente as comportas que encontram-se no mercado são dos tipos:
  • Comportas para Vertedores: são comportas que permitem acumular água nos reservatórios, permitindo uma descarga pelo vertedouro quando as chuvas intensas elevam o nível das águas. Essas comportas são do tipo setor, e são acionadas por um guincho, permitindo a passagem a água sobre o vertedouro.
Figura 1: Estrutura básica de uma Comporta para Vertedores.
  • Comportas para Tomada D'água: nas tomadas de água para acesso à tubulação que  alimenta a turbina é colocada uma comporta, geralmente plana. Estas comportas são do tipo gaveta, e podem ser manuais para pequenas instalações, ou acionadas por guinchos, servomecanismos ou pontes rolantes quando em grandes instalações.  

Figura 2: Comporta para Tomada d'água.

  • Comportas de Fundo: são comportas destinadas ao esvaziamento do reservatório, ou a remoção de sedimentos acumulados no fundo. A escolha é condicionada ao tipo de barragens, a profundidade em que serão instaladas e a sua finalidade.

Figura 3: Esquematização de uma Comporta de Fundo.

A empresa Verde Engenharia prontamente deu inicio as pesquisas para avaliar qual o melhor material a ser empregado no projeto, e na próxima semana divulgaremos mais informações a respeito.


Até Breve!


domingo, 16 de agosto de 2015

A Verde Engenharia e seu terceiro Projeto Integrador!

Como todos que acompanham nosso blog sabem, nós somos Engenheiros e Engenheiras da empresa Verde Engenharia e esse ano nós fomos procurados pela prefeitura do interior do Estado com a proposta para projetar uma comporta de contenção de água. A comporta deve ter a função de dar a vazão à água armazenada no dique da cidade nos períodos chuvosos do ano. Este dique foi construído recentemente e possui uma lagoa de 55 mil metros cúbicos de volume de capacidade. O projeto do dique previa que nos meses de chuva, a capacidade máxima pode ser alcançada, o que é preocupante, e a partir daí mostrou-se necessária a projeção de um sistema de vazão de água através de uma comporta para que se mantenha um volume de segurança de 45 mil metros cúbicos e, com isso, evitar problemas de alagamentos na cidade. O volume excedente de água será despejado em um manancial que corre paralelo ao dique.
A prefeitura interessada passou ainda as seguintes informações adicionais:
  • O volume máximo da lagoa é de 50 mil m³ de água;
  • O volume de segurança deve ser de 45 mil m³;
  • A fonte de alimentação da lagoa do dique é composta basicamente de águas pluviais;
  • Um modelo em escala reduzida deve ser confeccionado para testes, simulações e demonstrações;
  • A comporta deve ser confeccionada em material metálico reciclável;
  • O material deve ter resistência a corrosão;
  • O sistema de abertura e fechamento da comporta deve ser projetado de tal forma que possa ser operado manualmente.
Nós da empresa claramente aceitamos esse desafio e pretendemos entregar o projeto modelo para a prefeitura até o inicio de dezembro/2015. Mãos a obra!


Até Breve!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Culminância do Projeto Integrador II

Ontem, a Verde Engenharia apresentou o objeto de estudo desenvolvido durante os últimos três meses: Estudo e desenvolvimento de um biodigestor anaeróbico a partir de bombona de polietileno descartada. Gostaríamos de agradecer mais uma vez o apoio dos familiares, pais, amigos, colegas e professores.

Equipe Verde Engenharia apresentando o projeto.

Até o próximo projeto!

domingo, 14 de junho de 2015

Reta final!

Na semana passada, a Verde Engenharia informou que seria realizado o teste de chama para verificar a eficiência do biogás gerado pelo biodigestor e se fosse possível realizaria as análises de composição do biogás. Mas a equipe não conseguiu realizar o teste de análise do biogás e de chama porque o biodigestor ainda não produziu o gás.
Para que a decomposição possa ocorrer de forma satisfatória, deve-se deixar o sistema em repouso de 9 a 16 semanas segundo o Ministério Agricultura (OLIVEIRA, 2005). Como o biodigestor foi mantido fechado, até o momento, por apenas um mês, não foi possível observar a presença de biogás.

A equipe Verde Engenharia  está se organizando e fazendo os ajustes finais para a entrega do projeto. Um vídeo foi feito para mostrar o funcionamento do misturador do nosso biodigestor e outro com a participação do nosso representante comercial, Ricardo Sanches, divulgando o nosso projeto em uma exposição de tecnologias sustentáveis. A apresentação será na quinta-feira (18/06/2015), na Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec, e convidamos a todos que acompanharam o nosso desenvolvimento, para prestigiar a apresentação.

Funcionamento do misturador

Vídeo Comercial da Verde Engenharia

Até quinta! 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Biogás

Quando o projeto do Biodigestor Anaeróbico foi proposta para a equipe Verde Engenharia, surgiu a possibilidade de utilizar-se um dos produtos gerados pela digestão anaeróbica, o biogás, para outro projeto futuro na área de engenharia elétrica.
Diante desse novo desafio, faz-se necessário conhecer a composição desse biogás, apesar da matéria orgânica não ser uniforme. O biogás normalmente consiste em uma mistura gasosa composta principalmente de gás metano (CH4) e gás carbônico (CO2), com pequenas quantidades de gás sulfídrico (H2S). O biogás é considerado um combustível gasoso que possui um conteúdo energético muito elevado, um alto poder calorífico, semelhante ao do gás natural. Sendo o metano o principal constituinte do biogás, este não tem cheiro, cor, nem sabor, mas o biogás apresenta um leve odor desagradável devido alguns gases presentes em sua composição. É composto por hidrocarbonetos de cadeia curta e linear.
A composição percentual do biogás:
  • 60% de metano (dependendo da eficiência do processo, o biogás chega a conter entre 40% e 80% de metano);
  • 35% de dióxido de carbono e;
  • 5% de uma mistura de outros gases (hidrogênio, nitrogênio, gás sulfídrico, monóxido de carbono, amônia, oxigênio e aminas voláteis).

Até o fim desta semana, a equipe Verde Engenharia irá realizar o teste de chama, para verificar qualitativamente a eficiência do biogás gerado pelo biodigestor e possivelmente, análises de composição deste biogás também serão realizadas.


Até breve!