quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Apresentação do Projeto Integrador

Nós, da Verde Engenharia, iremos nos apresentar amanhã, o projeto desenvolvido ao longo do semestre. O nosso trabalho aborda a seguinte temática: Viabilidade de reutilização de chapas de aço ASTM A-36 com tratamento anticorrosivo para projeto de piso de passarelas: Um estudo de caso na passarela da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec.

Esperamos vocês. Até amanha!

domingo, 11 de dezembro de 2016

Galvanização e revestimento orgânico

Galvanização 

O processo de galvanização foi realizado gratuitamente na empresa Gametal Galvanização e Metalurgia, que se localiza em Lauro de Freitas\BA. O serviço foi executado com base na norma ABNT NBR 6323 – Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido – Especificação. Foram utilizados três corpos de prova com dimensões 100 mm x 60 mm x 4mm e foram feitos furos de cinco mm na parte superior dos corpos, para que pudessem ser presas e receber os banhos do processo galvanização (figura x).  Eles foram previamente lixados manualmente, para garantir uma melhor interação metalúrgica entre o zinco fundido e o aço. Após a imersão a quente, foi realizado na empresa, o teste que mede a espessura da camada de zinco da peça, aonde obtém-se uma estimativa da vida útil do aço galvanizado a partir deste resultado.


Corpos de prova.

 Iremos buscar os corpos galvanizados nesta semana. Postaremos os resultados aqui em breve.



Revestimento orgânico com tinta 

O material utilizado no processo de revestimento foi doado por um dos componentes da equipe. Os três corpos de prova possuíam as mesmas dimensões utilizadas para o processo de galvanização. A tinta utilizada foi a Intertuf 262 – Epóxi anticorrosivo tolerante à superfície com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), de cor vermelha e o método de aplicação foi por trincha. Antes da pintura, a preparação da peça foi feita com o uso de solvente, aonde a mesma recebeu limpeza superficial com o auxílio de estopa, conforme a norma ABNT NBR 15239 - Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas e a ABNT NBR 15158 - Limpeza de superfícies de aço por compostos químicos. A limpeza tem por finalidade a remoção de óleos, graxas e contaminantes. Foram feitas duas camadas de tinta, com intervalos de aplicação de uma hora. Para acelerar o processo de secagem da tinta, os corpos foram colocados em estufa à 30 ºC durante este período. 

Corpos pintados.


Iremos realizar o ensaio de corrosão nesta semana.

Até breve!


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Galvanização

Um dos requisitos que a Equipe Verde Engenharia deverá cumprir é o da realização de um tratamento de prevenção da corrosão no material metálico escolhido para a passarela. Diante de diversas alternativas existentes, uma das escolhas foi a galvanização.

A galvanização

Devido à problemática da corrosão afetar as estruturas de aço e ferro, causando uma grande perda desses materiais, o químico francês J.P. Malouin apresentou ao mundo, em 1742, o primeiro processo de galvanização.
Segundo Gentil (1994), a corrosão tem acarretado no cotidiano uma série de problemas, seja na construção civil, nos rompimentos de adutoras de água, nas explosões de caldeiras, nos automóveis etc. A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente, aliada ou não a esforços mecânicos.
O processo de galvanização consiste no recobrimento de aços com uma camada de zinco hexagonal ou de suas ligas, principalmente de ferro-zinco (ROBERGE, 1999; USIMINAS, 1981). O revestimento com zinco prolonga a vida útil dos produtos que utilizam esta proteção, contribuindo para a conservação dos recursos naturais, como minério de ferro e energia. Os aços revestidos com zinco vêm sendo utilizados há mais de cem anos, sendo expostos a diversos ambientes corrosivos.

Figura. Mecanismo de proteção da camada de zinco aplicada sobre peças de aço.

Fonte: http://www.lmc.ep.usp.br/people/valdir/pef5736/corrosao/PROTE%C3%87%C3%83OCORROS%C3%83O.html
           
Segundo Paranhos (2010), o zinco possui maior potencial de oxidação que o ferro. Portanto, quando ambos forem colocados em meio eletrolítico, o zinco atuará como ânodo e o ferro como cátodo. De maneira geral, essa é a característica usada para prevenção à corrosão das estruturas de aço por meio do zinco. Caso a barreira de zinco mantenha-se contínua, a mesma evitará que o oxigênio e a água entre em contato com o aço, inibindo, portanto, a sua oxidação.
A galvanização permite, ainda, que as estruturas revestidas possam ser pintadas, dando maior resistência à corrosão às mesmas, pois a barreira de tinta retarda a reação do zinco com o meio (STRAVOS, 1987).
Existem dois processos diferenciados para a produção dos aços galvanizados: a eletrogalvanização ou galvanização eletrolítica, e a galvanização por imersão a quente. O processo de eletrogalvanização ocorre a frio. A estrutura de aço é submetida a uma temperatura de 50°C, durante a deposição do zinco. Durante a prática, o zinco é transferido de um ânodo para a chapa de aço carregada negativamente. Utiliza-se equipamentos eletrointensivos e aplica a camada de zinco em apenas uma das faces da chapa de aço, de modo que se possa controlar a espessura do revestimento.  Essa prática garante à estrutura a manutenção de suas propriedades mecânicas (PARANHOS, 2010). Já a galvanização por imersão a quente consiste na passagem da peça de aço por um banho de zinco fundido, revestindo ambas as faces da chapa. Esse banho é feito à temperatura de 460°C e o zinco adere à superfície do aço por meio da formação de uma camada de liga Fe-Zn, sobre a qual aplica-se uma camada de zinco puro quando a peça é retirada do banho.

Estrutura de ferro sendo galvanizada por imersão a quente.



Fonte: http://www.infoescola.com/quimica/galvanizacao/





Sequenciamento do processo de produção do aço eletrogalvanizado.


Fonte: http://www.usiminas.com/wp-content/themes/usiminas/assets/images/bg4-eletrogalvanizados.png

A SUSTENTABILIDADE DA GALVANIZAÇÃO
O processo de galvanização é uma atividade altamente sustentável e ecológica por diversos fatores. Segundo o Portal da Galvanização, estima-se que os custos com corrosão representem cerca de 4% do PIB das nações industrializadas. A galvanização garante, ao material revestido, uma maior durabilidade em diversos ambientes e, consequentemente, o consumo de aço e ferro. O zinco, material utilizado no processo, tem 30% de seu consumo no mundo proveniente de fontes recicladas.
O aço galvanizado é aplicado em várias áreas, como a produção de automóveis, placas de sinalização de ruas, tubulações, ferragens, construções civis, dentre outros. Essa aplicabilidade mostra a sua importância para a fabricação/construção de diversos produtos, que demandam uma grande quantidade de matérias-primas.
É preciso levar em consideração diversos fatores antes da aplicação da galvanização, tais como a categoria de corrosividade do ambiente; custo inicial de aplicação do revestimento por peça; vida do revestimento antes de qualquer manutenção; custo da manutenção do revestimento; custos da paralisação para se efetuar a manutenção.
Portanto, a análise desses fatores junto a esta atividade, além de diminuir o consumo das matérias-primas necessárias para sua fabricação, reduz ainda mais o impacto ambiental, pois sua produção, argumentam os defensores da tecnologia, é racional em consumo de energia e, além disso, provoca baixa ou nenhuma emissão de CO2 nos processos siderúrgicos mais modernos.
           
REFERÊNCIAS
Disponível em:
<http://www.lmc.ep.usp.br/people/valdir/pef5736/corrosao/PROTE%C3%87%C3%83OCORROS%C3%83O.html>. Acesso em: 23 nov. 2016.

Disponível em:
<http://www.icz.org.br/portaldagalvanizacao/galvanizacao-sustentabilidade.php>.
Acesso em: 23 nov. 2016.

Disponível em:
<http://www.icz.org.br/portaldagalvanizacao/galvanizacao-consideracoes-iniciais.php>. Acesso em: 23 nov. 2016.


Disponível em:
<http://www.galvanizeit.org/hot-dip-galvanizing/what-is-hot-dip-galvanizing-hdg>. Acesso em: 23 nov. 2016.


GENTIL, V. Corrosão. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1994

PARANHOS, Paranhos, R. M. V. – AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO ATMOSFÉRICA DE AÇOS FOSFATIZADOS E PINTADOS PARA APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (2002).

ROBERGE, P. R. – Handbook of Corrosion Engineering. THE Mc-GRAW-HILL COMPANIES. New York, pp, 1139, 1999.

STRAVOS, A. J., GAMBRELL,J.W., Hot dip coatings, Metals Handbook, v.13, ed.9, p.432-445, 1987

USIMINAS, suplemento 15, fev. 2000. Aços galvanizados, posição no Brasil e no mundo. Atualidades siderúrgicas. Minas Gerais.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ensaio de Tração

A equipe Verde Engenharia realizou o ensaio de tração do aço A 36 e aço inox 304 no laboratório de Ensaios Mecânicos da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec.


Ensaio de tração - aço A 36

Segundo Ângelo (2007), o ensaio de tração “consiste na aplicação de carga de tração uniaxial crescente em um corpo de prova especifico até a ruptura. ”. Neste tipo de ensaio, deve se levar em conta a precisão do equipamento, a velocidade do ensaio e o material, pois é analisada a deformação do material para cada carga aplicada pela máquina no eixo longitudinal. Com os resultados obtidos neste ensaio, pode-se traçar a curva de tensão-deformação e lograr o comportamento elástico, limite de proporcionalidade, limite de elasticidade, módulo de resiliência, coeficiente de Poisson, módulo de elasticidade transversal, comportamento plástico, limite de escoamento, limite de resistência à tração, limite de ruptura e tipo de fratura.

Como possuímos dois materiais, realizamos alguns ensaios mecânicos para compará-los e definirmos o que mais se adequa à necessidade do projeto, como material estrutural para chapas de passarela.

Em breve, traremos os resultados dos ensaios e o material escolhido. 

Até a próxima semana! 

domingo, 6 de novembro de 2016

Problemas com os ensaios mecânicos

Nós, da Verde Engenharia, estamos enfrentando problemas para a realização dos ensaios de tração e flexão dos corpos de prova. Tentamos realizar os ensaios segunda (dia 31) porém, a máquina universal de ensaios apresentou problemas.Tentaremos realizar os ensaios amanha.


Até breve!

domingo, 30 de outubro de 2016

Metalografia dos aços

Nós, da equipe Verde Engenharia, conseguimos realizar os testes metalográficos das amostras dos dois aços. Os testes foram realizados no laboratório de Metalografia da Faculdade de Tecnologia Senai CIMATEC, com o auxílio do professor Lucas Nao.
Ambas as amostras foram cortadas e embutidas com baquelite. Em seguida, foram lixadas com lixas de granulometria 180, que é uma lixa mais grossa e depois com lixas de 360 e 600, que possuem granulometria mais fina. Logo após, foi realizado um polimento, na politriz, com alumina.

Lixamento da amostra.

Conseguinte, foram feitos ataques químicos diferentes para cada amostra. Para o aço carbono A36, utilizou-se ataque químico, tendo o NITAL (ácido nítrico e álcool) como reagente. Foi necessário realizar um segundo ataque químico para essa amostra, pois o primeiro ataque não foi suficiente para visualização da microestrutura.
O ataque do aço inox foi feito através de forma eletrolítica, tendo o ácido oxálico como reagente e também foi necessário realizar um segundo ataque.

Amostra de aço inox após ataque químico.

Realizaremos as análises no microscópio durante a semana.

Até breve!

domingo, 23 de outubro de 2016

Corte dos corpos de prova

Nós, da Verde Engenharia, já conseguimos realizar os cortes dos corpos de prova da chapa. Os cortes foram realizados na Faculdade de Tecnologia SENAI Cimatec, na área de mecânica de precisão. Utilizou-se o corte a fio por eletroerosão. 


Fonte: Própria.

Apesar das dificuldades e do atraso  para a realização dos ensaios mecânicos, esperamos os ensaios nas próximas duas sememas.

Ate breve!